sábado, 7 de fevereiro de 2015

Variação linguística

Bah Chega de confusão...? 


Por Kledir Ramil

Outro dia encontrei um mandinho, um guri desses que andam pela rua sem carpim, de bragueta aberta, soltando pandorga. Eu vinha de bici descendo a lomba para ir na lancheria comprar bergamota..."

Se você não é gaúcho, provavelmente não entendeu nada do que eu estava contando. No Rio Grade do Sul a gente chama tangerina de bergamota e carne moída de guisado.

Bidê, que a maioria usa no banheiro, é o nome que damos para mesinha-de-cabeceira, que em alguns lugares chamam de criado-mudo. E por ai vai. A privada nós chamamos de patente.

Dizem que isso começou a chegada dos primeiros vasos sanitários de louça, vindos da Inglaterra, que traziam impresso "Patent" número tal. E pegou. Ir aos pés no RS é fazer cocô. Eu acho trielegante, poético. "Com licença, vou aos pés e já volto". Uma amiga carioca foi passear em Porto Alegre e precisou de médico. A primeira pergunta foi: Vais aos pés normalmente, minha filha?" Ela uma mesma hora levantou e começou a fazer flexão. O Brasil tem dessas coisas, é um país maravilhoso, com português como língua oficial, mas cheio de dialetos diferentes.

No Rio é "E aí, merrrmão? CB, sangue bom! Vai rolá umach paradach".

Até eu entender que merrmão era "meu irmão" levou um tempo.

Em São Paulo eles botam um "i" a mais na frente do "n": "Orra meu! Tô por deintro, mas não tô inteindeindo". E no interiorr falam um erre todo enrolado: " A Ferrrnanda marrrrcô a porrrteira." Dá um nó na língua. A vantagem é que a pronúncia deles no inglês é ótima.

Em Mins, quer dizer, em Minas eles engolem letras e falam Belzonte, Nossenhora e qualquer objeto é chamado de trem. Lembrei-me daquela história do mineirinho na plataforma da estação.. Quando ouviu um apito falou apontando as malas: "Muié, pega os trem que o bicho tá vindo."

No Nordeste é tudo meu rei, bichinho, ó xente. Pai é painho, mãe é mainha, vó é voinha. E para você conseguir falar com o acento típico da região é só cantar a primeira sílaba de qualquer palavra numa nota mais aguda que a seguinte.

Mas o lugar mais curioso de todos é Florianópolis.

Lagartixa eles chamam de crocodilhinho de parede. Helicóptero é Avião de rosca ( que deve ser lido rôchca). Carne moída é boi ralado. Se você precisa pedir um pastel, precisa pedir um envelope de boi ralado. Telefone público, o popular orelhão, é conhecido como poste de prosa e a ficha de telefone, pastilha de prosa. Ovos eles chamam de semente de galinha e motel é lugar de instantinho. E a pronuncia correta de d+e é "di" mesmo e não "dji" como a gente fala. Acho que essa pronúncia vem sendo potencializada pela influencia do castelhano com a invasão de argentinos no litoral catarinense sempre que chega o verão. Alguma coisa eles devem deixar, além do lixo na praia.

Em Porto Alegre, uma empresa tentou lançar um serviço de entregas em domicílio de comida chinesa, o Tele-China. Só que um dos significados de china no RS é prostituta. Claro que não deu certo. Imagina a confusão, um cara pede uma loira as duas da manhã e recebe a sugestão de frango xadrez com rolinho primavera. Banana caramelada! O que é que um cara vai querer com banana caramelada no meio da madrugada?

Tudo isso é muito engraçado mas às vezes dá problema sério.

A primeira vez que minha mãe foi ao Rio, entrou numa padaria e pediu: "Me dá um cacete!!!..." Cacete para nós é pão francês. O padeiro caiu na risada e a chamou para um canto, tentando contornar a situação. Ela ingenuamente emendou: " Mas o senhor não tem pelo menos um cacetinho?" 

22 comentários:

  1. Los hermanos...
    Um argentino chega à Rodoferroviária em Curitiba e pede uma informação:
    - Oye. Onde tem um autocarro pra ir asta la estacion prá apanhar um comboio para Paranaguá?
    - Aqui não chamamos autocarro. Chamamos ônibus.
    - Bien. Entonces como apanho o ônibus para ir asta la estacion e apanhar o comboio?
    - Aqui não chamamos estacion. Chamamos ferroviária.
    - Muy bien. Entonces, onde tem o ônibus pra ir até a ferroviária para apanhar o comboio?
    - Aqui não chamamos comboio. Chamamos trem.
    - Caramba! Entonces, my hermano, como apanho o ônibus pra ir à ferroviária para apanhar o trem?
    - Aqui não dizemos apanhar. Dizemos pegar.
    - Carajo! Me dejas de bromas? Muy bien, como pego o ônibus pra ir à ferroviária para pegar o trem?
    - Não precisa ir. É aqui mesmo!
    - Joda! Hay que pregunta: Como ustedes chamam "filho da ****" acá em Curitiba?
    - Não chamamos. Eles vêm da Argentina sem ninguém chamar....

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  2. 1) A partir do texto de Kledir Ramil, o autor "brinca" com os chamados "dialetos" ou "variedades regionais". Em que tipo de característica ele se baseia para representar cada uma das variedades?

    2) O autor se vale do seu conhecimento sobre essas diferenças para produzir efeitos de humor ao caracterizar a variedade utilizada no Rio de Janeiro. Explique como isso é feito, justificando sua resposta com elementos do texto.

    3) Ao tratar do sotaque paulistano, ele afirma que falantes "botam um 'i' a mais na frente do 'n'". O que se poderia levantar como hipótese para explicar esse tipo de pronúncia? Considere, no momento de elaborar sua resposta, a influência que os imigrantes exerceram na constituição desse falar regional.

    4) O autor distingue a pronúncia, inclusive graficamente, do r falado no interior de São Paulo daquele presente no sotaque carioca. Em que consiste essa diferença? Justifique. Por que ele afirma que os falantes do "interior" teriam uma ótima pronúncia no inglês?

    5) O que, segundo o texto, caracteriza o falar mineiro? Explique.

    6) No texto, Kledir Ramil, afirma que os nativos tradicionais de Florianópolis "têm o linguajar mais simpático da nossa língua brasileira". Por que o autor caracteriza esse linguajar como "simpático"?

    7) Releia: "A caracterização de uma variante regional por meio de clichês e exageros costuma vir associada a um tipo de preconceito linguístico que custamos a reconhecer." Com base nesta afirmação, você consideraria preconceituoso a caracterização que o autor faz dos falares carioca, paulista, mineiro e nordestino? Por quê? A visão dele é a mesma quando trata da fala de Florianópolis? Explique.

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    1. 1)Ele representa os “dialetos” por meio dos estados e regiões brasileiras em que eles são falados.

      2)O autor produz um efeito de humor ao citar certa vez em que sua mãe foi ao Rio de Janeiro e pediu, usando da variação linguística de onde ela vinha, pão francês, ”Me dá um cacete”, no caso sendo cacete o pão francês, mas não sendo compreendida na padaria foi ridicularizada, e mesmo após o acontecimento e o padeiro chamando ela para um cantinho ela ainda emenda: " Mas o senhor não tem pelo menos um cacetinho?".

      3)Pode-se levantar como hipótese que alguma população imigrante, ao se instalar no Brasil, apesar de falar a língua brasileira manteve certo sotaque de sua terra natal, incorporando, com o passar do tempo, na língua brasileira tal pronúncia ou vocabulário, sendo possível que uma dessas populações estrangeiras tenha incorporado à linguagem regional paulista o acréscimo de um “i” na frente do “n”.

      4)A diferença consiste em que a pronúncia do “r” no interior paulista é corrida, por vezes longa, e se dá entonação na sílaba antes do “r”, enquanto que a pronúncia do sotaque carioca soa forte e é por vezes longa e “rouca” no “r”. Porque no inglês se faz muito uso da mesma pronúncia interiorana paulista do “r”, assim os falantes do “interior” teriam uma excelente pronúncia no inglês, o que também causa certo efeito de humor no texto.

      5)O falar mineiro é caracterizado pela subtração de algumas letras na pronúncia das palavras, por exemplo, Belo Horizonte é falado “Belzonte”, e pelo hábito dos mineiros chamarem tudo de “trem”, por exemplo, o usado pelo autor, "Muié, pega os trem que o bicho tá vindo."

      6)Porque por vezes a nomeação de certos objetos e animais é feita com a combinação de outros nomes mais conhecidos, fazendo uma alusão ou dizendo basicamente o que o objeto é ou para que serve, sem apelar tanto ao linguajar “novo”, tal combinação é simpática e por vezes bem-humorada.

      7)Não, porque o autor faz um tipo de análise desses falares, destacando suas pronúncias e vocabulários diferenciados, trazendo efeito de humor, mas não deixando de expressar que acha curioso e poético tais falares. Quanto ao falar Florianópolis o autor não tem a mesma visão, ele dá maior destaque a ele, cita mais seu vocabulário diversificado, e o declara o falar mais curioso.

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    2. Fernando Gonçalves Rocha 1ºEM3

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    3. 1) A região em que cada dialeto é falado.
      2) Ele produz um efeito humorístico ao citar quando sua mãe, que é gaúcha, foi a uma padaria carioca e disse "Me dá um cacete!!!..."; ela foi alvo de risadas do padeiro que a chamou num canto, mas, ingenuamente ela perguntou: " Mas o senhor não tem pelo menos um cacetinho?". Por conta de se tratarem de dialetos diferentes, o padeiro não entendeu que ela queria apenas um pão francês.
      3) Os imigrantes que se instalaram na região mantiveram o sotaque de sua terra natal, incorporando-o ao português.
      4) O r pronunciado pelos paulistanos é mais “enrolado”, semelhante ao r pronunciado na língua inglesa (por isso os interioranos possuem boa pronuncia no inglês), já o r pronunciado por cariocas é mais semelhante ao r pronunciado pelo português europeu.
      5) “Comer” algumas letras das palavras e chamar quase tudo de “trem”.
      6) Pois a combinação de palavras que eles utilizam para designar outros nomes acaba sendo algo engraçado.
      7) Não, ele apenas retrata os sotaques de cada região de uma forma bem-humorada. Não, ele dá um maior destaque por achar o linguajar curioso e simpático.

      Bionda Rozin 1º ano 2 - EM

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    4. 1) Ele se baseia no modo como os "dialetos" são falados em diferentes regiões brasileiras.
      2)Ele produz humor ao citar sobre sua mãe na padaria ("me da um cacete"), que foi ridicularizada, mas, ainda sim insistiu ("Mas o senhor não tem pelo menos um cacetinho?").
      3)Os imigrantes possuem sotaque de sua terra natal, importando-o ao português.
      4)O som do "r"pronunciado pelos paulistanos é "mais longo", semelhante ao "r" pronunciado em inglês. Já a pronuncia carioca do "r" é mais "brasileirada"e "rouca".
      5)A subtração de algumas letras, e pelo hábito de chamarem tudo de "trem".
      6)Porque eles utilizam uma "combinação de palavras" que pode ser humorística.
      7)Não, ele apresenta humor ao retratar os sotaques de cada região, mas nunca de modo preconceituoso. Ele dá mais destaque à Florianópolis, pois acha seu vocabulário mais simpático e curioso.

      Gabriela Chioli Boer - 13, 1o2EM

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    5. Este comentário foi removido pelo autor.

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    6. Respostas possíveis:
      1. Kledir Ramil procura caracterizar cada fala regional pelas diferenças de pronúncia (a pronúncia de 's' e 'r' no Rio de Janeiro; do 'r' no interior de São Paulo; do 'e' antes de consoante nasal na cidade de São Paulo; a entonação nordestina; a eliminação de sílabas finais em Minas) e de vocabulário (em Minas, no Nordeste e em Florianópolis).

      2. O autor procura garantir que o leitor reconheça a fala de um carioca a partir da descrição bem humorada da pronúncia dos sons 'r' e 's' pelos cariocas: "além de arranhar a garganta com o erre, você precisa aprender a chiar que nem chaleira velha". Como acontece com as piadas, a graça da caracterização desse dialeto deriva da visão estereotipada do carioca como alguém que "força" a pronúncia desses fonemas ("e aí merrmão!"; vai rolá umash paradasch ischperrtasch".).

      3. Uma explicação possível para esse aspecto do sotaque do paulistano poderia ser influência exercida pela pronúncia do português falado pelos imigrantes italianos. A ditongação do 'e' em 'ei' antes de nasal em final de sílaba é frequente nos bairros de forte presenaç da imigração italiana, como a Mooca, o Bixiga e o Brás. A expressão 'ôrra meu!', com o sotaque "carregado", é típica desses bairros.

      4. O autor, em primeiro lugar, afirma que, no interior de São Paulo os falantes pronunciam "um erre enrolado", que "dá um nó na língua", referindo-se ao 'r' denominado, comumente, de caipira. Para marcar, graficamente, a diferença entre essa pronúncia e a dos cariocas, o autor usa uma sequência de três erres ("a Ferrrnanda marrrcô a porrrteira"), em lugar de apenas dois utilizados para o erre carioca ("merrmão").
      Ele faz essa afirmação porque, no inglês norte-americano, a pronúncia desse 'r' mais marcado (retroflexo) é representativa da norma; portanto, os falantes do interior de São Paulo não teriam dificuldades em aprender esse aspecto da pronúncia do inglês norte-americano padrão.

      5. Segundo o texto, o falar mineiro seria caracterizado pelo fato de os falantes "engolirem letras" (na verdade, na maioria das vezes, eles eliminam sílabas inteiras, na pronúncia): 'Mins' em lugar de Minas; 'Belzonte' em vez de Belo Horizonte; 'Nossenhora' em lugar de Nossa Senhora; 'Doidemais' em vez de doido demais. Além disso, o autor ainda afirma que é comum o uso do vocábulo 'trem' para designar coisas ou objetos. Ainda é possível notar as expressões 'demais da conta' e 'sô' como características do falar mineiro.

      6. O autor chama de "simpáticas" as diferenças de vocabulário que caracterizam a variedade falada em Florianópolis: lagartixa é 'crocodilinho de parede'; helicóptero é 'avião de rosca'(roshca); carne moída é 'envelope de boi ralado'; telefone é 'poste de prosa'; ovo é 'semente de galinha'; e motel é 'lugar de instantinho'.

      7. Talvez o autor não se dê conta, mas sua visão sobre esses falares ém sim, preconceituosa. Para percebermos como o preconceito se manifesta no texto, basta recuperarmos a caracterização que faz de alguns deles: a fala dos cariocas é descrita como uma "chaleira velha"; os paulistas teriam um "um erre todo enrolado"; os mineiros "engolem letras". Em todas essas caracterizações, há uma conotação fortemente negativa e estereotipada.
      No caso da fala de Florianópolis, observamos que o autor faz uma avaliação positiva das suas características específicas. Chega a afirmar que eles "têm o linguajar mais simpático da nossa língua brasileira".

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  3. 1) A língua local de cada lugar.

    2)" A primeira vez que minha mãe foi ao Rio, entrou numa padaria e pediu: "Me dá um cacete!!!..." Cacete para nós é pão francês. O padeiro caiu na risada e a chamou para um canto, tentando contornar a situação. Ela ingenuamente emendou: " Mas o senhor não tem pelo menos um cacetinho?"

    Isso se deve ao desentendimento de dialetos.

    3)Essa pronuncia pode ser explicada pelo fato das influências que imigrantes exerceram,e até mesmo,continuam exercendo.

    4)O "r" no interior tem um som mais puxado,(por isso seria ótimo no inglês,já que eles falam também puxando o "r"),já no Rio de Janeiro o sotaque deles pesa mais para o português de Portugal,que recebeu influencia francesa.

    5)Em Minas como diz o autor eles engolem as letras e encurtam as palavras.

    6)Pelo fato de ser mais bem humorado,já que, de certo modo,eles apelidam as coisas.

    7)De certo modo,sim.Porque ele faz algumas críticas e apontamentos sobre o dialeto desses lugares.
    Não.Pois como afirma a questão seis o autor diz que eles tem o linguajar mais simpático.

    Beatriz Freschi Vollet

    1•3 EM

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  4. 1) Se baseia no modo como cada dialeto é falado nas diferentes regiões.

    5) O falar mineiro é caracterizado pela extração de letras, e junção de palavras.

    6) Pelo fato de que, muitas palavras são adaptações de outras, o que causa um certo humor.

    7) Para algumas pessoas, a caracterização dos falares de cada região pode ser um tanto ofensivo, mas em meu ponto de vista, o autor apenas os citou, de modo humorístico e não preconceituoso. Quanto a visão de Florianópolis, percebe-se um maior destaque, justamente por possuírem uma linguagem curiosa.

    Yasmin Inácio de Oliveira 1*EM1

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. 1) Representa como os dialetos são pronunciados nas diversas regiões e estados do Brasil.

    2) O humor é atribuído a primeira visita de sua mãe ao Rio de Janeiro, onde, ela foi a uma padaria, e acostumada a pronunciar "pão francês" do modo falado em seu estado, diz, "Me dá um cacete!!!..." O padeiro, desacostumado, cai na risada, e a mãe ingênua, continua, " Mas o senhor não tem pelo menos um cacetinho?"

    3) Podemos supor que, algum povo imigrante que passou a residir no Brasil, possa ter deixado o sotaque, misturado ao português, que até hoje é utilizado, o ''i'' antes do ''n''.

    4) Os falantes do ''português do interior'' puxam o ''r'', deixando ele de um modo bem caipira e forte, facilitando a pronuncia no inglês, que de mesmo modo usa o ''r'' para deixar as palavras com a pronuncia forte e exata. Já os cariocas, usam o ''r'' mais suave, deixando ele parecido com o português de Portugal.

    5) O fato dos mineirinhos engolirem as letras, sempre diminuindo as palavras, deixando elas mais fáceis de pronunciar. E o hábito de trocar o nome das coisas por ''trem'' e ''bicho''.

    6) Porque a junção da palavras, muitas vezes feitas para facilitar e deixar mais rápida a pronuncia, tem um ar humorístico, pelo fato das palavras terem omissões de letras e sílabas importantes.

    7) Não, o autor apenas coloca seu ponto de vista sobre cada linguajar dos estados brasileiros, cada um com suas características e pronuncias diferenciadas, o que traz humor, não preconceito. Em relação ao destaque a Florianópolis, o autor apenas achou o modo de falar deles diferente e simpático, e em seu ponto de vista foi o mais engraçado.

    GABRIELA PRADO 1*EM1

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  7. 1) Ele se baseia nas regiões brasileiras onde são falados cada dialeto.

    2) O autor produz um efeito de humor ao citar o Rio de Janeiro quando menciona um fato ocorrido com sua mãe em uma padaria. De onde ela é, pão francês se chama “cacete” e, ao pedir um desses ao padeiro, foi mal interpretada.

    3) Ao se instalarem no Brasil, um certo grupo de imigrantes deve ter adaptado seu sotaque estrangeiro ao português, adicionando o ‘i’ na frente do ‘n’.

    4) O 'r' falado no interior de São Paulo possui um som mais grave, é falado com uma maior entonação ( semelhante ao inglês ). Já o carioca é falado de modo mais suave, ele "desliza" na frase.

    5) Arrancar letras de uma palavra; falar de um modo mais corrido. Além de nomear qualquer coisa de "trem".

    6) Tudo é nomeado de acordo com sua função ou simplesmente pelo que aparentam ser. É uma linguagem mais simples.

    7) Não considero preconceituoso, o autor simplesmente destacou os dialetos de cada região de uma forma humorística. Expressou o que sentia e seu ponto de vista sobre cada um deles. O de Florianópolis recebeu um maior destaque por possuir uma linguagem mais curiosa; diversificada.

    Letícia Freitas 1°2EM

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  8. 1) A língua de cada região diferente.

    2) Kledir produz um efeito de humor ao citar quando sua mãe foi ao Rio de Janeiro e pediu pão francês com dialeta de sua terra natal:”Me dá um cacete”, no caso sendo cacetinho o pão francês, mas não sendo compreendida na padaria, foi ridicularizada, e mesmo depois do acontecimento, o padeiro chamou ela para um cantinho para explicar a situação e ela ainda emenda: " Mas o senhor não tem pelo menos um cacetinho?".

    3) Os imigrantes que se instalaram na região mantiveram o sotaque de sua terra natal, assim adaptando e criando ''novas palavras na língua''.

    4) O ''r'' pronunciado pelos paulistanos é mais “enrolado”, bem parecido ao ''r'' pronunciado pela língua inglesa (por isso os interioranos possuem boa pronuncia no inglês), já o ''r'' pronunciado pelos cariocas é mais parecido com o ''r'' pronunciado pelo português europeu.

    5) o Português mineiro é caracterizador por sua ''comilança de letras'', pois para montarem uma frase, comem letras das palavras (sílabas finais normalmente) e juntam com outras sem terminar a primeira.

    6) Pelo fato de ser mais humorado, porque dão apelidos aos outros e/ou as coisas, saindo totalmente do verdadeiro nome.

    7) Não,porque o autor faz um tipo de análise dessas diferentes falas,destacando suas pronúncias e vocabulários diferenciados,trazendo um pouco de humor ,mas não deixando de expressar que acha curioso e poético tais falares. Quanto ao de Florianópolis, o autor muda sua visão,ele dá mais atenção a ele, cita mais seu vocabulário diferente e diz que é o falar mais curioso.

    Felipe Grego de Oliveira - n°10
    1°2EM

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  9. 1- Ele apresenta os diferentes dialetos falados em diversas regiões do país e como há diferença entre elas.
    2- O efeito de humor está no fato de sua mãe ter entrado numa padaria no Rio De Janeiro e pedido ao padeiro "Me dá um cacete!!!..." , cacete como sendo pão francês. Não sendo compreendida o padeiro a chamou para o canto e tentou contornar a situação, e ela ingênua ainda complementou com " Mas o senhor não tem pelo menos um cacetinho?".
    3- Os imigrantes, mesmo falando o português, conservam o sotaque de sua terra natal e acabam incorporando-o ao idioma da região.
    4- O som do ‘’r’’ pronunciado pelos paulistanos do interior é mais acentuado, se assemelhando ao ‘’r’’ falado no inglês. Já o carioca fala um ‘’r’’ mais emendado, não tão ‘’marcado’’, a pronúncia se assemelha à quando há ‘’rr’’ no meio das palavras, mesmo que não haja.
    5- O autor afirma que o falar mineiro é caracterizado pelo ‘’comer’’ de letras, por exemplo, Belo Horizonte vira Belzonte, e os habitantes da região também tem o costume de chamar qualquer objeto de trem.
    6- Porque na maioria das vezes as palavras usadas causam efeito humorístico, como carne moída que vira boi ralado.
    7- Não, a análise feita pelo autor destaca suas diferentes pronúncias e dialetos regionais, o que causa o humor, mas em momento algum denigre esses falares. Quanto a Florianópolis, há um maior destaque da ‘’língua’’ do local e ele diz que acha o linguajar de lá o mais curioso.

    Luiza Lima Alves nº 31
    1ºEM2

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  10. 1)Ele representa os “dialetos” que se variam conforme cada estado no Brasil.

    2)O humor acontece quando o autor cita que eu uma vez sua mãe foi a uma padaria no RJ e pediu um "cacete" para o padeiro, que no RS significa pão francês e acaba sendo ridicularizada pelos outros clientes por não ser compreendida, mesmo após o padeiro a chamar em um cantinho para evitar mais deboches ela acaba emendando sua frase: "Mas o senhor não tem pelo menos um cacetinho?".

    3)Pode -se imaginar que alguma população imigrante ao se instalar no Brasil acabou adaptando as pronúncias por causa de seu sotaque ao português, assim colocando o "i" na frente do "n"

    4)A diferença na pronúncia do "r" no interior paulista é citada com mais intonação e acaba ficando semelhante ao inglês, já os cariocas pronunciam um "r" um pouco emendado, e ao falar, lembra um pouco a pronuncia de "rr" mesmo quando não existe na palavra.

    5)A pronuncia mineira é caracterizada por "comer algumas letras por exemplo: Belo Horizonte é falado por eles como "Belzonte" e o uso intenso da palavra "trem" para se referir a algum objeto.

    6)Pois algumas palavras usadas para citar algum objeto ou animal se combinam com outras palavras conhecidas e acabam causam um certo humor, por exemplo:carne moída se transforma em boi ralado .

    7)Não, pois na análise dos dialetos regionais feitos pelo autor usada para causar humor, porém não fala mal de nenhuma delas e cita a língua de Florianópolis que na sua opinião é um do linguajares mais curiosos e diversificados.

    Lucas Braggião Calligaris nº: 29
    1ºEM2

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  11. 1)Os dialetos apresentados no texto são caracterizados pelas regiões do país.
    2)O autor produziu o humor contando um acontecimento vivido por sua mãe em uma viagem ao Rio de Janeiro, na padaria, onde ela deseja comprar um filão, e no seu dialeto natal pode ser entendido como 'cacete', provocando risos no padeiro e uma situação constrangedora.
    3)Os imigrantes que se instalaram nessa região do país introduziram seu sotaque natal ao português, colocanto assim, o 'i' na frente do 'n'
    4)Os paulistanos pronunciam o 'r' com grande intensidade, semlhante a lingua inglesa, já os cariocas pronunciam o 'r' de forma menos intensa, e mais 'rouca'.
    5)O falar mineiro pode ser caracterizado pelo fato de que diversas vezes, eles 'comem' algumas letras das palavras, e tem a mania de usar a palavra 'trem' para se referir a muitas coisas.
    6)Esse linguajar é caracterizado como 'simpático', pois eles usam nomes de simples objetos, combinando-os para designar a outros, como por exemplo, carne moída, é 'boi ralado'.
    7)Não, ele retrata os diferentes dizeres de cada região de maneira humoristica, e não preconceituosa. A respeito do linguajar de Florianópolis, ele gera um maior destaque, mostrando a diversidades linguísticas.
    Heloísa Ançanello 1°2M n°16

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  12. 1) Ele representa as variações pelas respectivas regiões em que eles são faladas.

    2)Isso é feito a partir da variação linguística "cacete" ,que no Sul significa pão francês e no Rio de Janeiro uma palavra obscena que representa o órgão genital masculino e ainda por cima, após saber isto,ela pergunta se tem "cacetinho".

    3)Oque poderia ter influenciado isto pode ser a os imigrantes que foram para São Paulo no passado,sendo que São Paulo era o maior polo de imigração do Brasil,indo pra lá pessoas do mundo todo,desta forma , houve a influencia da fala dessas pessoas sobre o português paulista.

    4)Consiste que o do interior paulista é puxado o grave do "r" e no Rio de Janeiro é puxado o lado rouco do ''r" .Os interioranos paulista se dão melhor no inglês pois no inglês não se há essa variação do "r" como no Rio de Janeiro , e se usa igual ao do interior, priorizando-os na pronuncia .

    5)O falar tipico mineiro é caracterizado com a retirada de algumas letras das palavras e com representação de qualquer tipo de coisa de "trem".

    6) Porque muitas palavras que conhecemos aqui são empregadas de outras maneiras lá com um composição feita a partir de outras palavras, deixando estas palavras muitas vezes engraçada e simpática

    7)Não, pois ele fala de todas as variações linguísticas de forma humorada, mas sem expressar o preconceito.As variações de Florianópolis ele expressa com mais detalhes e exemplos ,deixando mais humorado ainda.

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  13. Quais são as respostas da página 5 ???

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  14. Este comentário foi removido pelo autor.

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